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domingo, 23 de junho de 2013

Os três tipos de Católicos.


"Existia uma alma que se encontrava em cima de um muro. De um lado do muro haviam anjos que pediam para que a alma fosse para o lado deles. Do outro lado havia os demônios que estavam calados diante de tudo aquilo. A alma perguntou aos anjos o porquê deles clamarem tanto enquanto os demônios se calavam. Eis que a resposta veio justamente de um dos demônios, que disse: "O muro a nós pertence"."


"Conheço as tuas obras: não és nem frio nem quente. Oxalá fosses frio ou quente!
Mas, como és morno, nem frio nem quente, vou vomitar-te." (Apocalipse 3, 15-16)



Desta pequena crônica, podemos fazer as seguintes análises e a seguinte conclusão:




Existem três tipos de católicos:


Os modernistas
(Os aceita-tudo)

São aqueles que aceitam as novidades propostas pelo modernismo, este já condenado abertamente pelo Magistério Infalível da Santa Igreja e pelos santos.

"NÃO importa se estas novidades são contrárias à fé, o que importa é "modernizar a Igreja, pois, afinal, estamos no século XXI"."

O mundo moderno faz com que homem se esqueça de coisas que são extremamente importantes, como Deus, a Santa Igreja, Sua doutrina e a Morte. De que vale ao homem conquistar o mundo e perder sua alma? O modernismo é falso. É preciso virar as costas ao modernismo. É obra do inferno. Mesmo os Sacerdotes que difundem o modernismo nem sequer estão de acordo entre si. Nenhum está de acordo quando estes se encontram nesta situação: aderindo ao modernismo.

São estes os do tipo que aceitam todas as religiões, que transformam a Missa em um palco, que participam de seitas protestantes, argumentando que apenas pretendem "estar em plena comunhão com nossos irmãos de outras religiões".


Ainda podem ser chamados de católicos ou simplesmente de católicos protestantes?


O que já disse João Paulo II, que continuou o seu papado afirmando abertamente que este seria totalmente nas diretrizes do Vaticano II(ler artigo: O Vaticano II e seus frutos)


«Temos que admitir realisticamente e com sentimentos de intensa dor que hoje os Cristãos, na sua grande parte, sentem-se perdidos, confusos, perplexos e mesmo desapontados; abundantemente se espalham ideias contrárias à verdade que foi revelada e que sempre foi ensinada; heresias, no sentido lato e próprio da palavra, propagaram-se na área do dogma e da moral, criando dúvidas, confusões e rebelião; a liturgia foi adulterada. Imersos num relativismo intelectual e moral e, portanto, no permissivismo, os Cristãos são tentados pelo ateísmo, pelo agnosticismo, por um iluminismo vagamente moral e por um Cristianismo sociológico desprovido de dogmas definidos ou de uma moralidade objectiva».

Papa João Paulo II, citado em
L'Osservatore Romano,
7 de Fevereiro de 1981.



"Neo-tradicionais"
(Defendem a tradição mas apoiam o modernismo)


Exite os que se auto-intitulam "tradicionais" ou "tradicionalistas" mas que aceitam tanto a tradição quanto o modernismo, apenas para agradar aos dois lados. Quem fica encima do muro, está com o demônio e não com Deus. Deus Pai vomitará os que são mornos. Estes são piores que os modernistas, pois eles ao menos escolheram um lado, enquanto estes pretendem agradar a Deus e ao mundo, mas se esquecem que "não se pode agradar a dois senhores ao mesmo tempo".

É mais que comum ver católicos que assistem à Santa Missa no Rito de Sempre e participam das chamadas "Missas Carismáticas", e são os primeiros a rebolarem, cantarem e rezarem em línguas dentro de uma igreja, profanando assim o local onde Nosso Senhor habita.

Repetindo o versículo do início do artigo:
"Conheço as tuas obras: não és nem frio nem quente. Oxalá fosses frio ou quente!
Mas, como és morno, nem frio nem quente, vou vomitar-te."

São estes os que estão encima do muro. Que rezam o confiteor na Missa de Sempre mas que são simpatizantes ou até mesmo participantes das sacrílegas "Missas de Cura e Libertação" e carismáticas.


Se Deus vai vomitar os que são mornos, seriam estes ainda católicos?



Católicos
(Vulgo tradicionais)


São estes os católicos, propriamente ditos.

Todos os CATÓLICOS são tradicionais, apenas por seguirem tradições e repetirem o que é verdadeiramente da Fé Católica, rejeitando o que é estranho e contrário aos ensinamentos da Igreja. Antes de serem chamados de tradicionais, devem ser chamados de Católicos. São estes os que repetem o que os Papas disseram ao longo dos séculos. São estes os que não têm medo de condenarem as seitas, as outras religiões e tudo aquilo que é de moderno, ofensivo e perigoso à Fé.

Mas estes católicos devem ter medo de serem chamados de "radicais" por dizerem: "Extra Ecclesiam nulla salus" (Fora da Igreja não há salvação)?

Resposta: Não.

Os Papas já afirmaram isto. E os católicos verdadeiros são fiéis à sucessão de São Pedro, estes que repetiram ao povo católico o que os seus antecessores ensinaram, afinal, é melhor ser radical, mas com os papas, ou, "amigo de todos" sem eles?

Rezamos na Santa Missa: "...quia peccavi nimis cogitatione verbo, et opere..." (...porque pequei muitas vezes, por pensamentos, palavras e obras...); A omissão é um ato pecaminoso. Negar o que os papas e o que a Igreja afirma, é pecado, é omissão gravíssima, em outros casos é até mesmo pena de excomunhão, pois afinal, por que ser católico se não queremos seguir o que a Igreja afirma em sua infalibilidade? Na realidade, a quem queremos agradar...? A Deus ou ao mundo moderno, decadente? Repetindo o que foi dito no início do artigo: De que vale ao homem conquistar o mundo e perder sua alma?


Mas... o que os papas dizem?


Papa Pio XII

"Para definir e descrever esta verdadeira Igreja de Cristo - que é a Santa, Católica, Apostólica Igreja Romana - nada há mais nobre, nem mais excelente, nem mais divino do que o conceito expresso na denominação "corpo místico de Jesus Cristo" (Mystici Corporis)


Papa Pio XI

"Só uma Religião pode ser verdadeira: a revelada por Deus; a única Religião revelada por Deus é a Igreja Católica" (Mortalium Animos)



Papa S. Pio X

"Os verdadeiros amigos do povo não são revolucionários, nem inovadoresmas tradicionalistas"
(Notre charge Apostolique)



A quem os católicos devem seguir? Ao senso do "politicamente correto" proposto pelo mundo moderno ou aos santos e Papas que afirmaram categoricamente que apenas existe uma única Igreja, um único meio de Salvação, este meio que é o de rejeitar todas as outras religiões, aceitar e seguir apenas o que a Santa Igreja Católica Apostólica Romana sempre ensinou?

O que vem dos hereges, não pode ser algo de bom. Deveria o católico aceitar as outras religiões? Assim como o modernismo, as falsas religiões existem para acabar com as tradições bi milenares, costumes e o sentido universal da salvação que viveram os santos. Se o Papa São X condenou o modernismo, com qual autoridade um padre moderno pode exaltar e propagar o mesmo? Se alguma pessoa ousar argumentar: "O dito Papa já morreu, devemos seguir o que os papas atuais pregam", esta pessoa não é católica.


A razão do porquê os católicos dos dias de hoje têm medo de afirmar a Doutrina de Sempre, o que os Santos e Papas afirmaram ao longo dos séculos, da Salvação existir apenas no seio da Santa Madre Igreja, se dá ao fato de os últimos papas não afirmarem abertamente (ou simplesmente não afirmarem) que a salvação existe apenas na Igreja Católica, mas que "subsiste" Nela, dando abertura ao pensamento de que a Salvação Eterna também é possível nas outras religiões, dando ao homem o famoso direito de escolher a sua religião "a gosto do freguês".

Em uma família onde os pais não dão educação religiosa e moral aos filhos, quando eles crescerem, naturalmente, eles não serão verdadeiros cristãos e possuirão valores morais duvidosos. Mas convém lembrar que até mesmo Cipriano, o Feiticeiro, se converteu após anos de bruxaria, óbvio que cristãos mal educados quando crianças poderão sim reverter a situação e se tornarem verdadeiros católicos, não sendo esta a questão, mas sim que o princípio da educação cristã está na base ensinada pelos pais.


Se os papas, bispos e padres dos tempos atuais não ensinam o que os seus antecessores ensinaram por séculos, onde os "jovens modernos" poderão se inspirar e tomar exemplo para serem CATÓLICOS?



"Em tudo me sujeito ao que professa a Santa Igreja Católica Romana, em cuja fé vivo, afirmei viver e prometo viver e morrer"


Salve Maria!

terça-feira, 12 de março de 2013

O Verdadeiro e o Falso Católico Tradicional


Salve Maria!


Venho falar de uma verdade. Tanto quanto existe aquele progressista bom, que na sua ignorância nada conhece sobre a Igreja mas que de todo o coração busca a Deus ainda que na falta de conhecimento, existe o falso, o perverso que sabe de toda a verdade mas para não 'remar contra a maré' permanece no erro para se juntar a massa e assim faz, dizendo-se seguir o Papa e estar salvo de todo o Mal ( Santo Atanásio que o diga desses perversos!)

O Falso Tradicional: Primeiramente, nota-se um falso tradicional por sua conduta. Julga tudo e todos e quem não lhe é do seu agrado, joga no "Inferno" insultando com várias passagens bíblicas e falas dos Santos Padres sem deixar o acusado ao menos se explicar. Julga pessoas de cismáticas quando a Igreja nunca se pronunciou sobre tal pessoa ou movimento, profere blasfêmias, mais julga do que acalenta o coração do seu irmão. Este tipo de católico é uma raça perversa, degradante e em massa na internet. Este tipo de católico cria ou não blogs no intuito de julgar e não de ensinar, fazendo o seu feudo e seu próprio tribunal do 'Santo Ofício' achando-se correto no exercício de condenar as pobres almas que nada conhecem e estão no erro sem o saber. Esta raça devemos fugir como da peste! Pois Deus em sua infinita misericórdia deu o seu único Filho para nos salvar, e jamais quis a morte do pecador, ainda que fosse por obra do homem a situação ter chegado onde está.

"Não quero a morte do pecador, mas que se converta e viva" (Ez 33,11)

O Verdadeiro Tradicional: Este católico é o que a Igreja realmente precisa. É caridoso, paciente, humilde, sempre disposto e sobretudo alegre! Recomenda a seus as boas leituras, sabe exortar com mansidão sem deixar que fuja seu irmão. Permanece fiel e é prudente com as novidades. Recusa todo e qualquer novidade que fuja do ensinamento perene da Igreja Católica e fiel a ortodoxia, se mantém seguro aliado ao Santo Rosário, reza pela conversão dos seus irmãos e pelo Santo Padre. Está sempre frequentando os sacramentos e não perde uma primeira ocasião para confessar seus pecados a um humilde e douto sacerdote. Acusa o falso catolicismo, sem desejar que seus irmãos caem no Inferno se não aceitarem seus conselhos. O seu verdadeiro intento é ensinar as almas a amar a Deus e somente isso anseia a tua alma: Que em tudo Deus seja glorificado!

O sossego é algo raro para este católico, e o sacrifício seu aliado. Vive pela fé e pela fé, quer viver e morrer.

Assim, repete com o Cristo:
«Eu não vim para arruinar os homens, mas para os salvar» (Lc 9,54-56;) 

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Igreja Primitiva x Igreja Atual


A Igreja Primitiva gozava de uma imagem pública positiva; A Igreja Atual tem uma imagem extremamente negativa diante do povo.


A Igreja Primitiva fazia muito com pouco; A Igreja Atual com muito não faz nada (ou quase nada).

A Igreja Primitiva tinha comunhão; A Igreja Atual apenas associação.

A Igreja Primitiva tinha uma fé capaz de abalar o mundo; A Igreja Atual tem uma fé abalada por qualquer coisinha.

A Igreja Primitiva tinha uma mensagem Cristocêntrica (por Ele, para Ele e N´Ele); A Igreja Atual tem uma mensagem Antropocêntrica (mensagens que massageiam os nossos egos, desejos e prioridades).

A Igreja Primitiva não se importava com a concorrência; A Igreja Atual perde para a concorrência e faz concorrência entre si mesma.

A Igreja Primitiva tinha doutrina; A Igreja Atual, apenas tradições.

A Igreja Primitiva tinha membros à imagem de Deus; A Igreja Atual tem membros que são caricaturas de uma denominação.

A Igreja Primitiva era procurada pelas pessoas; A Igreja Atual não é procurada e nem procura as pessoas (a não ser quando tem interesse em encher seus cofres com os “dízimos, primícias e afins” dos pobres fiéis manipulados).

A Igreja Primitiva era perseguida pelo mundo; A Igreja Atual persegue a si mesma.

A Igreja Primitiva se ocupava com o essencial (a vida em Cristo, o caráter cristão, o proceder com o semelhante etc); A Igreja Atual, com o trivial (tamanho do vestido, se usa brinco ou não, se o pregador usa terno e gravata – ao invés de se preocupar se o pregador tem vida com Deus e possui bom caráter).

A Igreja Primitiva se interessava pelas pessoas perdidas fora de suas igrejas (como o nome ‘igreja’, no original, em grego, mesmo se traduz); A Igreja Atual se orgulha com o número de seus membros ($$).

A Igreja Primitiva tinha culto; A Igreja Atual apenas liturgia ou entretenimento.

A Igreja Primitiva crescia em qualidade e quantidade; A Igreja Atual, nem em qualidade.

A Igreja Primitiva incomodava o mundo; A Igreja Atual se acomoda ao mundo e por isso é incomodado por ele.

A Igreja Primitiva mudou o mundo de sua época; A Igreja Atual tem sido mudada pelo mundo atualmente.

A Igreja Primitiva contava com membros que tinham vida de cristãos; A Igreja Atual tem apenas o nome de cristãos.

A Igreja Primitiva tinha a maioria de suas atividades fora dos portões da igreja; A Igreja Atual já nem sabe o que está fazendo dentro dos portões da igreja.

A Igreja Primitiva era temida pelos demônios; A Igreja Atual teme aos homens.

A Igreja Primitiva estava disposta a morrer pelo Evangelho; A Igreja Atual não consegue nem viver o Evangelho.

A Igreja Primitiva era uma tradução da Bíblia; A Igreja Atual tem apenas traduções da Bíblia.

A Igreja Primitiva transformou a palavra escrita em palavra encarnada!

Certa feita três teólogos discutiam entre si sobre qual era a melhor tradução da Bíblia, até que um deles disse: “A melhor tradução da Bíblia é minha mãe”; todos se silenciaram, então continuou ele: “Ela traduziu a Bíblia em atitude, em vida, e qualquer analfabeto podia ler e entender”.