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segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Bendito seja Deus!

a_liberdade_do_homem_poucas_palavrasComo é agradável a Nosso Senhor uma criatura assim resignada, humilde, paciente! É uma pérola do Coração de Jesus!
Santa Teresa se oferecia a Deus cinquenta vezes por dia, para que o Senhor dispusesse dela como quisesse, e se propunha a abraçar o que Nosso Senhor lhe enviasse, fosse a prosperidade ou a adversidade. Eis o que é importante na vida de perfeição. Só isso basta para santificar em pouco tempo uma alma. Na prosperidade, todo o mundo está disposto a conformar-se com a Vontade Divina. Na adversidade, bem poucos.
Demos graças a Deus quando a sua misericórdia nos cumula de favores e bens temporais. É muito bela a gratidão e atrai novas bênçãos do Céu! Mas… Não nos esqueçamos de que a adversidade é também uma graça, e das maiores. Se dissermos também nas adversidades? Imitemos o Santo Profeta Jó e seremos agradáveis ao Senhor.
“Um só Bendito seja Deus, nas contrariedades, dizia o Pe. João D’Ávila, vale mais do que mil orações de graças quando estamos na prosperidade e tudo nos corre bem.”
Nas alegrias e consolações? Bendito seja Deus!
Na doença ou na saúde? Bendito seja Deus!
Nas trevas ou na luz? Bendito seja Deus!
Como é agradável a Nosso Senhor uma criatura assim resignada, humilde, paciente! É uma pérola do Coração de Jesus!
Mons. Ascânio Brandão
Trecho retirado do livro: O Breviário da Confiança

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

“Ame alguém e o leve para o céu”...


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“Proclamai às nações a sua glória, a todos os povos as suas maravilhas”.1 Crônicas 16,24
Muitas pessoas são muito carentes de amor.
O filósofo judeu Fílon de Alexandria (cerca de 20 a.C. – 40 d.C.) afirmou: “Seja amável, pois cada pessoa que você encontra trava uma grande batalha”. Ele sabia que as pessoas estavam sofrendo. Apesar das aparências, apesar do rosto que essa pessoa mostra ao mundo, cada um de nós sofre alguma coisa. Muitos de nós tentam aliviar seus sofrimentos com os “remédios” que o mundo sugere: materialismo, entretenimentos, passatempos, sexo, comida, bebida, drogas… Ao invés de nos sentirmos melhores, tais coisas, muitas vezes, desviam a nossa atenção de Deus e, consequentemente, nos tornam carentes de amor e vazios. Não importa quais são os desafios que você e sua família estão enfrentando – desemprego, problemas financeiros, de saúde, vícios, divórcio –, a única fonte duradoura de conforto e de segurança é Deus, Todo-Poderoso.
Os primeiros cristãos eram tão carinhosos e compassivos, que seus vizinhos pagãos se maravilhavam: “Veja como eles (os cristãos) se amam!”. O carinho dos primeiros cristãos atraía muitos à conversão e serviu para formar a Igreja. Não é diferente de hoje: todos querem ser tomados de amor ao cuidarem das pessoas.
É por meio do amor que Jesus atrai as almas para Si. É por amor que Jesus resgata as ovelhas perdidas. Além disso, Cristo espera que cada cristão batizado se una a Ele na missão de salvar as almas.
Antes de subir ao céu, Jesus disse: “Ide, pois, e fazei discípulos a todas as nações” (Mt 28,19). Desde então, a Igreja Católica tem entendido que a sua principal missão é evangelizar. No entanto, a evangelização não se limita aos missionários enviados a terras longínquas. Você e eu temos a missão de levar a mensagem do Evangelho e do amor a Deus para a nossa família e amigos, vizinhos e colegas de trabalho.
Talvez você esteja pensando: “Minha fé é algo particular. Não quero fazer proselitismo”. Talvez você esteja com medo por não conhecer sua fé de modo suficiente para explicá-la aos outros. No entanto, você não precisa ser um teólogo. O que você deverá fazer é lançar a semente, o que não é necessário fazê-lo abordando questões doutrinárias difíceis, mas apenas contando a história das coisas boas que Deus fez em sua vida. Você pode falar sobre as orações que Deus tem lhe respondido, a paz que foi restaurada na sua família e de todas as outras bênçãos que Deus tem lhe dado. Se falar com o coração, com sinceridade e amor, coisas maravilhosas vão acontecer. Não tenha medo! Esteja aberto a rezar todos os dias para que Deus lhe conceda a graça de ajudar a levar alguém para o céu. Muitos apóstolos leigos já estão respondendo a este chamado, bem como várias paróquias, inúmeros diáconos e sacerdotes, religiosas e bispos, que, corajosa e amorosamente, estão trabalhando juntos como uma família para trazerem nossos irmãos e irmãs para casa. Em 2006, no quadragésimo ano da publicação do documento do Concílio Vaticano II, o então Papa Bento XVI lembrou que a Igreja “não é algo opcional, mas a própria vocação do povo de Deus, um dever que lhe corresponde por ordem do próprio Senhor Jesus Cristo”.
Antes de começar a falar da fé, ouça a pessoa com a qual você está prestes a falar. Que lutas ou desafios está tendo? Seu amigo ou amiga acabou de passar por uma perda significativa? Seu esforço junto a ele(a) será em vão se você passar uma hora falando sobre a doutrina mariana, quando o que ele(a) precisa realmente ouvir é o ensinamento restaurador da Igreja no seu sofrimento redentor. Com frequência, recorremos ao suporte intelectual da fé católica quando alguém está lutando diante de um profundo revés emocional, o qual tem de ser resolvido de forma completamente diferente, mas sempre com a verdade da Igreja. Lembre-se de que ninguém se interessa pelo quanto você tem de sabedoria, até que saibam o quanto você tem de interesse por eles(as). Isso vale a pena ser repetido: ninguém se importa pelo quanto você sabe, até que saibam quanto se importa com eles.
Todos somos chamados, cada um no seu caminho, a guiar as almas. Temos que estar abertos ao Espírito Santo e aproveitarmos cada oportunidade como dom de Deus. São Paulo nos diz na 1ª aos Coríntios 9,16: “Ai de mim, se eu não anunciar o Evangelho!”. Quando o Espírito Santo lhe dá a oportunidade de falar com alguém sobre a fé, não vire as costas. Quando der seu testemunho, faça-o com humildade e compaixão, não com julgamento, nem condenação.
Todos os dias, o dia todo, Deus está falando para você: “Eu estou aqui e te amo! Volta para mim”. A maioria das pessoas que não ouve o convite de Deus, não O está rejeitando com convicção. Elas estão tão absorvidas pelas distrações do mundo, que, simplesmente, não se conscientizam de que Deus existe. No entanto, o dom de Sua Misericórdia está sempre disponível, esperando pelo dia em que tais ovelhas perdidas perceberão quanto necessitam Dele.
Se os membros de sua família estão entre as ovelhas que se afastaram da Igreja, nunca pare de rezar por eles. Um dos momentos mais eficazes de rezar pelo retorno deles é durante a consagração, na Missa, quando o sacerdote eleva o cálice com o preciosíssimo Sangue de Jesus. Lembre-se que, por amor e compaixão para com a humanidade pecadora, Cristo derramou Seu sangue para a salvação do mundo; e Ele o fez a fim de não perder uma única alma. Assim, na elevação do cálice, cite os nomes dos seus entes queridos, colocando-os diante do Preciosíssimo Sangue de Jesus e peça a Ele para trazê-los de volta para casa.
Talvez o maior desafio espiritual que nossas famílias enfrentam hoje é a batalha contra o secularismo humano, o qual é definido como “uma filosofia humanística considerada como uma religião ateia, oposta à religião tradicional”. Outra fonte o define como “a visão de uma religião global baseada no ateísmo, no naturalismo, na evolução e no relativismo ético”, em que os humanistas seculares são ateus e adotam o “relativismo ético”, isto é, a ideia de que não existe um código moral absoluto, portanto, nós seríamos livres para adaptar nossos padrões éticos de acordo com cada situação.
Mesmo várias pessoas religiosas podem achar difícil resistir ao secularismo humano, pois o conhecem bem. No entanto, você tem que resistir a essa filosofia, pois ela não vem do Evangelho; não é o plano de Deus para a humanidade! Se você está muito ligado na rotina da sua correria diária, se se encontra perdendo a Missa e ignorando suas orações, pare por um momento agora e olhe ao redor, não apenas para o exterior, mas também interiormente.
Existe algum vazio? Tenho certeza que sim; e se assim for, em seguida, vá à Missa, receba com frequência os Sacramentos e não se prive das orações, pois estas são as chaves para você permanecer na paz de Deus, reconhecendo Seu verdadeiro plano para este mundo. Embora seja importante amar os outros para conduzi-los ao céu, é igualmente importante amar-nos a nós mesmos para irmos para o céu, e fazemos isso a fim de descansar na presença do Senhor.
Retirado do livro “Católicos, voltem para casa”, de Tom Peterson

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

12 Pensamentos de Santo Agostinho sobre o Amor a Deus


1 - Para quem ama a Jesus, a própria dor consola.
2 - Que maior causa pode haver na vinda do Senhor senão mostrar-nos Deus o seu amor?
3 - Que o homem, alegrando-se em ser amado por Aquele que teme, ouse amá-lo também e tema desagradar o seu amor, ainda que pudesse fazê-lo impunemente.
4 - Somente serás agradável a Deus quando Deus te for agradável.
5 - Ama aquele que habita em ti desde o batismo. Porque, habitando mais perfeitamente em ti, te fará cada dia mais perfeito.
6 - Deus precisou de apenas uma palavra para criar-nos, mas de seu sangue para redimir-nos. Se às vezes te sentes frustrado por tuas misérias, recorda quanto custaste.
7 - Amando a Deus nos tornamos divinos; amando ao mundo nos tornamos mundanos.
8 - O amado participa da característica do amante. Por isso, quando se ama o eterno, a alma participa da eternidade.
9 - Dois amores construíram duas cidades. O amor de Deus construiu Jerusalém. O amor do mundo ergueu a Babilônia.
10 - O amor é como a mão da alma. Enquanto segura uma coisa não pode pegar outra. Por isso, quem ama o mundo não pode amar a Deus. Está com a mão ocupada.
11 - É uma lei de justiça retribuir o que se recebeu. Como Deus nos deu o que somos, devolvamos-lhe todo nosso ser.
12 - Se Deus é o bem supremo do homem, viver bem não pode consistir em outra coisa que em amá-lo com toda nossa mente e alma.

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

O que significa ser católico?












por 


Um jovem me fez esta pergunta. Disse que há algum tempo está em crise de fé e tem buscado a solução em igrejas evangélicas. Em uma delas, ao confessar-se católico, ouviu dizer que a palavra “católico” nem sequer está na Bíblia. Ficou com esta dúvida intrigante. Queria uma resposta, pois já estava começando a pensar que seus amigos tinham razão e que seria melhor mesmo mudar de igreja.
Pedi que ele abrisse a sua Bíblia no Evangelho de Mateus, capítulo 28, versículos 18b-20. Utilizarei aqui a tradução mais popular nas bíblias evangélicas (Almeida, corrigida e fiel):
“É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convoscotodos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.”
Você percebeu que fiz questão de colocar em negrito uma palavrinha que aparece de modo insistente no texto: TODO. Jesus tem todo o poder; devemos anuncia-lo a todos os povos, guardar todo o seu ensinamento na certeza de que estará todos os dias conosco. Esta ordem de Jesus foi levada muito a sério pelos discípulos. Em grego a expressão “de acordo com o todo”, pode ser traduzida por “Kat-holon”. Daí vem a palavra “católico” (em grego seria: Καθολικός). Ao longo do primeiro e segundo séculos os seguidores de Jesus Cristo começaram a ser reconhecidos como “cristãos” e “católicos”. As duas palavras eram utilizadas indistintamente. Ser católico já significava “ser plenamente cristão”. O catolicismo, portanto, é o cristianismo na sua “totalidade”. É a forma mais completa de obedecer o mandato do Mestre antes de sua volta para o Pai. O mesmo mandado pode ser lido no Evangelho de Marcos 16,15: “Ide e pregai o evangelho a toda criatura”. Há, portanto, uma catolicidade vertical, que é ter o Cristo todo, ou seja ser discípulo; e uma catolicidade horizontal, que é levar o Cristo a todos, ou seja, ser missionário. Isso é ser católico: totalmente discípulo, totalmente missionário, totalmente cristão!
Ao que tudo indica o termo “católico” se tornou mais popular a partir de Santo Inácio de Antioquia (discípulo de São João), pelo ano 110 dC. Pode significa tanto a “universalidade” da Igreja como a sua “autenticidade”. Quase na mesma época São Policarpo utilizava o termo “católico” também nestes dois sentidos. Santo Agostinho utilizou o termo “católico” mais de 240 vezes em seus escritos, entre 388-420. São Cirilo de Jerusalém (315-386), bispo e doutor da Igreja, dizia: “A Igreja é católica porque está espalhada por todo o mundo; ensina em plenitude toda a doutrina que a humanidade deve conhecer; conduz toda a humanidade à obediência religiosa; é a cura universal para o pecado e possui todas as virtudes” (Catechesis 18:23). Veja que já está bem claro os dois sentidos de “Católico” como “universal e ortodoxo”. Durante mil anos os dois significados estiveram unidos. Mas por volta do ano 1000 aconteceu um grande cisma que dividiu a igreja em “ocidental e oriental”. A Igreja do ocidente continuou a ser denominada “Católica” e a Igreja do oriente adotou o adjetivo de “Ortodoxa”. Na raiz as duas palavras remetem ao significado original de Igreja “autêntica”.
Santo Tomás de Aquino (1225-1274), grande teólogo ocidental, desenvolveu uma teologia da catolicidade. A Igreja seria “universal” em três sentidos: a) Está em todos os lugares (cf. Rm 1,8) e pode ser militante na Terra, padecente no purgatório e triunfante no céu; b) Inclui pessoas dos três estados de vida (Gal 3,28): leigos, religiosos e ministros ordenados; c) Não tem limite de tempo desde Abel até a consumação dos tempos.
A Igreja católica reconhece que cristãos de outras igrejas pode ter o batismo válido e possuir sementes da verdade em sua fé. Porém, sabe que apenas a Igreja católica conserva e ensina sem corrupção TODA a doutrina apostólica e possui TODOS os meios de salvação.
Devemos viver e promover a sensibilidade ecumênica promovendo a fraternidade com os irmãos que pensam ou vivem a fé cristã de um modo diferente. Mas isso não significa abrir mão de nossa catolicidade. Quando celebramos a Eucaristia seguimos à risca o mandato do Mestre que disse: “Fazei isso em memória de mim!” A falta da Eucaristia deixa uma grande lacuna em algumas Igrejas. Um pastor evangélico, certa vez, me disse que gostaria de rezar a ave-maria, mas por ser evangélico não conseguia. Perguntei por quê? Ele disse que se sentia incomodado toda vez que lia o Magnificat em que Maria proclama: “Todas as gerações me chamarão de bendita” (Lc 1,48)… e se questionava o por quê sua geração tão evangélica não faz parte desta geração que proclama bem-aventurada a Mãe do Salvador!
Realmente, ser católico é ser totalmente cristão!

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Invista no seu Futuro!



Tenho andado me perguntando... há quantas anda a minha fé? Se Jesus voltar hoje, estarei preparado? Ou serei um daqueles a quem Ele responderá "não vos conheço"?

O mundo nos chama, a cada dia, a viver por ele e para ele... e não digo isso somente nas questões envolvendo o "pecado", mas nas questões cotidianas mesmo, como o nosso trabalho, nosso estudo, nosso "ser profissional".

Não estou querendo dizer que precisemos parar de trabalhar ou de estudar, longe de mim dizer algo assim... mas ando me cobrando no sentido de... será que tenho sido tão bom cristão quanto tento ser bom funcionário?

Será que me dedico a estudar a Palavra de Deus tanto quanto tenho me dedicado à minha especialização?

Será que meus planos futuros - crescimento e desenvolvimento profissional, mudança de área na empresa, construção da casa, filhos, etc, etc, etc... têm envolvido Deus e a vontade Dele?

É muito importante, diria fundamental ser um bom funcionário, investir em minha profissão, em meu estudo, em meu futuro... mas...
como cristãos, o futuro que importa é o da Eternidade... e, a medida que eu invisto no meu futuro "de curto prazo", não posso deixar de lado o meu futuro "de longo prazo", que aliás, nunca saberei se será realmente de longo prazo, pois o Amanhã a Deus pertence!!!
Vamos juntos investir em nosso futuro?!!

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

O Sentido e o Significado das Chagas de São Francisco.

Mais do que desvendar o caráter histórico das Chagas de São Francisco, importa refletir sobre a experiência de vida que se esconde sobre este fato. O que significa a expressão de Celano “levava a cruz enraizada em seu coração”? O que isso significou para o próprio Francisco? Há um significado para nós hoje, naquilo que com ele ocorreu?
Um erro comum é o de ver São Francisco como uma figura acabada, pronta, sem olhar para a caminhada que ele fez até chegar à semelhança perfeita (configuração) com o Cristo. O que ocorreu no Monte Alverne é o cume de toda uma vida, de uma busca incessante de Francisco em “seguir as pegadas de Jesus Cristo”. Francisco lançou-se numa aventura, sem tréguas, na qual deu tudo de si: a vontade, a inteligência e o amor. As chagas significam que Deus é Senhor de sua vida. Deus encontrou nele a plena abertura e a máxima liberdade para sua presença.
O segundo significado das chagas é o de que Deus não é alienação para o ser humano, ao contrário, é sua plena realização e salvação. Colocando-se como centro da própria vida é que o homem se aliena e se destrói; torna-se absurdo para si mesmo no fechamento do seu ‘ego’. O homem só encontra sua verdadeira identidade, sua própria consistência e o sentido de sua existência em Deus. E Francisco fez esta descoberta: Jesus Cristo foi crucificado em razão de seu amor pela humanidade – “amou-os até o fim” – , e ele percorre este mesmo caminho.
O terceiro significado: as chagas expressam que a vivência concreta do amor deixa marcas. A exemplo de Cristo, Francisco quis suportar/carregar e amar os irmãos para além do bem e do mal (amor incondicional). Essa atitude o levou a respeitar e acolher o ‘negativo’ dos outros mantendo a fraternidade apesar das divisões. Esse acolher e integrar o negativo da vida é a única forma de vencer o ‘diabólico’, rompendo com o farisaísmo e a autosuficiência, aniquilando o mal na própria carne. Só assim, o homem é de fato livre, porque não apenas suporta, mas ama e abraça o negativo que está em si e nos outros.
O quarto significado: seguir o Cristo implica em morrer um pouco a cada dia: “Quem quiser ser meu discípulo, tome a sua cruz a cada dia e me siga” (Lc 9,23). Não vivemos num mundo que queremos, mas naquele que nos é imposto. Não fazemos tudo o que desejamos, mas aquilo que é possível e permitido. Somos chamados a viver alegremente mesmo com aquilo que nos incomoda, vencendo-se a si mesmo e integrando o ‘negativo’, de modo que ele seja superado. Nós seremos nós mesmos na mesma medida em que formos capazes de assumir nossa cruz. As chagas de São Francisco são as chagas de Cristo, e elas nos desafiam: ninguém pode conservar-se neutro, sem resposta diante da vida.
São Francisco não contentou-se em unicamente seguir o Cristo. No seu encantamento com a pessoa do Filho de Deus, assemelhou-se e configurou-se com Ele. Este seu modo de viver está expresso na “perfeita alegria”, tema central da espiritualidade franciscana: “Acima de todos os dons e graças do Espírito Santo, está o de vencer-se a si mesmo, porque dos todos outros dons não podemos nos gloriar, mas na cruz da tribulação de cada sofrimento nós podemos nos gloriar porque isso é nosso”.

domingo, 29 de dezembro de 2013

Reflexões pós natal – O ódio de satanás contra a encarnação do Verbo

Salve Maria Imaculada!

Após este Natal fiquei refletindo sobre algumas coisas. O que é mesmo Natal? Como é difícil ver que as pessoas celebram algo que desconhecem. As pessoas tem o Natal simplesmente como um feriado qualquer tirado para cometer pecados. O que as pessoas fazem nesta data tão especial para nós católicos, é o mesmo que fazem em festas mundanas como Carnaval.

No Natal celebramos (celebrar, alegrar-se, e não farrear mundanamente) o nascimento do Senhor Jesus Cristo. Aliás, é muito mais que um nascimento de uma pessoa. O nascimento de Jesus marca para nós a encarnação do Verbo, ou seja, é Deus quem se encarna e se faz homem no meio de nós. Mas muitos cristãos parecem não se importar com isso...

Muita gente acha que o Natal é tempo de filantropia. É comum vermos as velhas campanhas de pseudo caridade. Obviamente que não sou contra a ajuda ao próximo. Mas é que parece que morador de rua só come no Natal, só sente frio no Natal... Se o Natal é a celebração da encarnação do Verbo, ou seja, Deus está no meio de nós; será que não seria interessante, e muito mais cristão da nossa parte, ajudar os mais pobres durante todo o ano?

Nessa época as pessoas desejam paz, felicidade, alegria, amor, etc., e tal. Mas muitos nem acreditam na existência de Cristo. Sejamos sinceros: o que é paz? Nós só teremos paz em Cristo. Aliás, Cristo é o nosso Shalom! Cristo é a verdadeira paz. Como Ele mesmo diz para Santa Faustina: “o mundo não encontrará paz enquanto não se voltar para a minha misericórdia”. Ora, como desejamos a paz se estamos em meio a guerra do mundo e queremos continuar nela? Que guerra? - podem me perguntar alguns -. A guerra da bebedeira, da prostituição, das drogas, do divórcio, da sodomia, da bagaceira geral. Paz? Só na vida em Cristo! Felicidade? Em Cristo! Alegria? Nunca encontrei nos vinhos velhos que bebi, na vida passada, mas só encontrei no vinho novo da vida em Cristo! Amor? Só encontrei no Ressuscitado que passou pela Cruz! Até quando essa sociedade será hipócrita e ficará procurando a felicidade onde não tem? Só em Deus podemos ser felizes.

Não sou melhor do que ninguém. Antes seja pior que todos. Mas Deus, através de Nossa Senhora, em Sua infinita Misericórdia, me deu a graça de na véspera de Natal ir para o Santo Sacrifício da Missa celebrada por Dom Aparecido, comungar o Corpo e o Sangue de Cristo, celebrar o Natal lá, voltar pra casa na verdadeira paz que só encontro na Eucaristia. Mas em contrapartida no caminho a gente vê a degradação do mundo, a falsa paz, o ódio do encardido à encarnação do Verbo. Tanta bebedeira, latas de cerveja, farras, músicas mundanas dos piores níveis... Em casa dava para ouvir. E era tanta festa por perto que tinha hora que era bem três ritmos diferentes ao mesmo tempo. Muito mundanismo no dia que celebramos a encarnação daquele que veio, se encarnou, morreu na Cruz e ressuscitou para nos tirar do mundo pecaminoso.

Mas não quero simplesmente dizer “poxa, ninguém celebra o Natal direito, ninguém quer saber de Deus.” Não! Na verdade, nesses dias natalinos eu refleti de uma forma diferente. Na realidade eu não vi tanto o pecado ao meu redor. Eu simplesmente vi que o pecado que me rodeia é reflexo do pecado que está dentro de mim. Sim! O pecado da minha omissão. O pecado da minha falta de oração. Não adianta eu dizer que ninguém lembra de Cristo no Natal, se durante todo ano eu não fiz a vontade de Deus que era evangelizar e levar Cristo para essas pessoas que não O conhecem. Muitos sabem de Jesus só de nome; vão pra Igreja, até servem, mas não tiveram uma experiência com Cristo. Sim, eu deveria ter me mortificado, sangrado, dado a vida para que Cristo fosse adorado neste lugar. Então, se eu não consumi a minha vida pela evangelização, que direito eu tenho de apontar o dedo? O mais podre sou eu que não fiz a vontade do meu Amado. Maior pecado tem eu, porque eu O conheço e não O transmiti para as pessoas. Para que alguém tenha fé, é preciso que alguém pregue. Eu não preguei como deveria.

Nossa Senhora quando apareceu em Fátima disse de forma direta: “Muitas almas vão para o inferno porque não há quem reze e se sacrifique por elas”. Talvez neste Natal muitos se encaminharam para a perdição. Mas o que me dói é: eu rezei e me sacrifiquei para que se convertessem? É, meus caros irmãos, é preciso dar a vida. Conversão! Conversão! Conversão! Nossa Senhora, também em Fátima, disse aos pastorinhos que se o povo rezasse o terço todos os dias acabaria a guerra. Se essa guerra do pecado não cessa, e até no Natal vimos o que vimos, é porque nem o povo Católico tem rezado o Terço (vamos nem citar o Rosário para não passarmos vergonha). Então busquemos sempre ao ver essas situações rezar “Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim pecador”, pois o pecado da nossa omissão em anunciar Cristo, denunciar o pecado, enfim, esse nosso calar tem feito o mundo se afogar em pecados. E se não nos convertermos o mundo se afogará na ira de Deus.

Mas toda essa onda de pecados nesta celebração do Natal é instigada pelo demônio. Meus queridos irmãos, o demônio odeia o mistério da encarnação de Jesus no seio da Virgem Maria. Lembro-me que em um retiro em que uma garota manifestou o inimigo, fomos rezar o Rosário pedindo a sua libertação da opressão do mal. Quando rezávamos o Credo e falamos “...nasceu da Virgem Maria” o encardido começou a rir e meio que zombar (se não me engano até disse “não creio não” – e rindo). Por quê? Porque ele odeia tanto a Virgem Maria, pois a Virgem Santa disse SIM a Deus, foi humilde, obediente, e Ela se tornou o primeiro Sacrário vivo de Jesus. E depois porque odeia a encarnação do Verbo em si. Ou seja, o demônio odeia ver o amor de Deus por nós. Deus se humilha ao se fazer homem. Para nos salvar. Para nos tirar das garras do demônio. E se o demônio não conseguiu derrotar Jesus durante Sua missão na terra. Cristo morreu na Cruz e ressuscitou. Se ele não conseguiu tocar na Virgem Maria (que foi Imaculada e não cometeu pecado nenhum na terra, nem mesmo venial, foi toda pura); ele então toca na humanidade podre a fazendo profanar no dia santo do Natal. Se ele não conseguiu impedir a encarnação do Verbo, ele profana essa celebração. Faz que os homens cometam os pecados mais horríveis e cometam atos de ódio contra Deus, no dia da Sua encarnação. Sim, tudo pra provocar a Deus. O demônio é sujo. Tanto é verdade que vemos o Carnaval, por exemplo, sendo uma época que com certeza é a que mais se cometem pecados mortais, sendo festejado no início da Quaresma. Ou seja, na época de conversão o demônio faz as almas se perderem. Na época em que nos preparamos para a Semana Santa para meditarmos a Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo, o demônio faz com que os homens cuspam na cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo com seus pecados.

E quero encerrar essa meditação, lembrando a você que esteja em pecado mortal, que esteja festejando, farreando, nas drogas, na prostituição, na vida podre... Seja sincero, você não é feliz. A tua felicidade é Cristo. Volto a lembrar o que disse Jesus à Santa Faustina: “O MUNDO NÃO ENCONTRARÁ PAZ ENQUANTO NÃO SE VOLTAR PARA A MINHA MISERICÓRDIA!” Volte para Cristo! Confesse os teus pecados para um padre. Seja santo. Essa é a vontade de Deus. “Sede santo, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo” (Lev. 19,2). Não há pecado que não possa ser perdoado, pois a Misericórdia de Deus é infinita. VOLTE PRA DEUS!

Ninguém é tão pecador, que não alcance misericórdia. A misericórdia divina é maior que nossas maldades. Mas sob a condição de que desejemos nos corrigir na santa confissão, com o propósito de preferir a morte ao vômito (Pr26,11)” (Santa Catarina de Sena)


Por agora satanás pode estar fazendo almas se perderem. Mas eu creio nas promessas de Nossa Senhora em Fátima: “POR FIM O MEU IMACULADO CORAÇÃO TRIUNFARÁ!”

Salve Maria Imaculada!

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Brasil Católico?


Brasil Católico onde? Onde está o País dito "mais Católico do Mundo"? Nao consigo vê-lo mais! Perdi de vista, Onde estão os Cristãos em massa que aparecem nas procissões, de nossa Senhora Aparecida com 3 milhões de fiéis? Onde estão aquele um Milhão de ditos "evangélicos" que dizem-se ser os "Salvos"? Nao consigo ver mais os Cristãos aqui em nosso país. Estão camuflados, ou talves, somente agora estão mostrando sua verdadeira face. Agora está tudo começando a ser cumprido, tudo o que disse Jesus Cristo a 2 Mil anos atrás. Por que digo tudo isso? Alguém lembra da famosa frase de Cristo: "Muitos são os Chamados, mas pouco são os escolhidos." Agora realmente se olharmos pro mundo, da maneira que está, entenderemos realmente onde estão esses ditos "Cristão". Eles simplismente nunca existiram. Não sei se o leitor está compreendendo o que estou dizendo, mas nosso país está a beira da ruína, Dilma sendo eleita pela maioria que se dizem Cristãos, mas ao mesmo tempo, Dilma quer legalizar o Aborto no Brasil, legalizar o casamento homossexual, a retirada de símbolos religiosos de repartições públicas, o infancticídio, colocar Aborto no SUS, pago com dinheiro público, assim como cirurgia para homossexuais mudarem de sexo. Distribuição de lubrificante para gays na parada gay com dinheiro público, camisinha para as crianças nas escolas. Este é o nosso governo!! Enquanto uma Bruxa demoníaca chamada Dilma Rousseff quer punir os sacerdotes com a prisão,se eles se negarem a realizar um casamento homossexual na igreja, essa maioria "cristã" no Brasil apóia Dilma rousseff. Enquanto esta Senhora Dilma Rousseff, quer mandar pra Prisão um Padre que der uma palestra falando da Palavra de Deus, contra Aborto, casamento gay, os "cristãos" votam nela. Me digam: que raio de Cristianismo é esse seu hein?? Agora acho que as coisas começaram a ficar mais clara. Assim como houve Judas que traiu Jesus, nos deparamos hoje com milhares de "Judas" que traem a Igreja, traem Jesus Cristo pra votar numa Bruxa demoníaca para Presidente da República e apóiam a legalização da Iniquidade em nosso país. 

Deixo aqui minha indignação! Se você apóia o PT, troque seu Cristianismo barato pela Dilma! E se delicie com o Inferno brevemente nos Braços do Pai dela: O demônio!