O Aborto é um crime, e isso não é novidade para ninguém, apesar das pessoas tentarem ameniza-lo de todas as formas, como se existisse algo que justificasse o assassinato. Quando uma mulher aborta, muito é dito sobre “tirar o bebe”, “interromper a gravidez”, mas evitam palavras como “matar o bebê”, que é exatamente o que é este crime, fazem isso para a sua consciência ficar tranquila, por que no fundo todos sabem que qualquer tipo de aborto é um crime contra a vida humana, um pecado gravíssimo.
Não basta dizer que é um crime e um pecado, é muito pior que isso, é muito pior do que todos imaginamos. O aborto está sendo feito de muitas formas, muitas delas desconhecidas pelas próprias mulheres. Explicarei mais a frente.
O aborto viola gravemente o 5º Mandamento da Lei de Deus: Não matarás! Por isso é um pecado mortal, que produz a “morte” na alma daquele que o praticou, privando-o da graça de Deus que é sua vida sobrenatural, e tornando-o merecedor do inferno. Sobre as condições do perdão.
Está previsto no Código de Direito Canônico, no cânon 1398: “Quem provoca o aborto, seguindo-se o efeito, incorre em excomunhão latae sententiae”. Isso quer dizer que está automaticamente fora da Igreja e excluído dos sacramentos. Caso se arrependa e queira reconciliar-se, terá que recorrer ao bispo diocesano para obter a absolvição ou a algum sacerdote investido de poderes especiais para conceder tal absolvição.
O que diz o Catecismo sobre a Vida Humana?
Catecismo da Igreja Católica n° 2270 - 2271: “A vida humana deve ser respeitada e protegida, de modo absoluto, a partir do momento da concepção. Desde o primeiro momento da sua existência, devem ser reconhecidos a todo o ser humano os direitos da pessoa, entre os quais o direito inviolável de todo o ser inocente à vida.
«Antes de te formar no ventre materno, Eu te escolhi: antes que saísses do seio da tua mãe, Eu te consagrei» (Jr 1, 5).
«Vós conhecíeis já a minha alma e nada do meu ser Vos era oculto, quando secretamente era formado, modelado nas profundidades da terra» (Sl 139, 15).
A Igreja afirmou, desde o século I, a malícia moral de todo o aborto provocado. E esta doutrina não mudou. Continua invariável. O aborto direto, isto é, querido como fim ou como meio, é gravemente contrário à lei moral:
«Não matarás o embrião por meio do aborto, nem farás que morra o recém-nascido». (Didaké 2,2)
Deus [...], Senhor da vida, confiou aos homens, para que estes desempenhassem dum modo digno dos mesmos homens, o nobre encargo de conservar a vida. Esta deve, pois, ser salvaguardada, com extrema solicitude, desde o primeiro momento da concepção; o aborto e o infanticídio são crimes abomináveis.”
Um pecado que brada aos céus por Vingança
Assim diz o Catecismo de São Pio X:
963) Quais são os pecados que bradam ao Céu e pedem vingança a Deus?
Os pecados que bradam ao Céu e pedem vingança a Deus são quatro:
1º homicídio voluntário (Aborto).
2º pecado impuro contra a natureza (Homossexualismo - sodomitas).
3º Opressão dos pobres, principalmente órfãos e viúvas;
4º Não pagar o salário a quem trabalha.
964) Por que se diz que estes pecados pedem vingança a Deus?
Diz-se que estes pecados pedem vingança a Deus, porque o diz o Espírito Santo, e porque a sua malícia é tão grave e manifesta, que provoca o mesmo Deus a puni-los com os mais severos castigos.
Ou seja, existem níveis de gravidade dos pecados que cometemos: Pecado venial (leve), pecado mortal (grave, nos priva da graça de Deus e ficamos merecendo o inferno), pecado que brada aos céus por vingança (mais grave que o mortal, o homem começa pagando em vida), e o mais grave de todos que é o pecado contra o Espírito Santo. O Aborto enquadra-se no pecado que brada aos céus, por que é gravíssimo.
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